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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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Sunday, August 18, 2019

PT -- FULL SPECTRUM DOMINANCE - Capítulo Quatro - Parte 2

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ou
DOMÍNIO DA UNIVERSALIDADE

CAPÍTULO QUATRO - Parte 1

CAPÍTULO QUATRO - Parte 2

Sudão: O Significado de Darfur


Uma coisa curiosa, foi o momento certo da campanha de direitos humanos,  na província de Darfur, no sul do Sudão, perto da fronteira com o Chade, que o Secretário de Estado, Colin Powell, denominou como  ‘genocídio’. A enorme campanha de ‘direitos humanos,’ apoiada por Hollywood começou logo depois do governo sudanês, em Cartum, anunciar que tinham descobertas enormes reservas de petróleo em potencial naquela região. As companhias petrolíferas chinesas estavam envolvidas na descoberta.

Antes dessa descoberta do petróleo, os Estados Unidos estavam a armar e a treinar rebeldes contra Cartum, no sul do Sudão, incluindo o falecido John Garang, treinado na conhecida Escola das Américas, em Fort Benning, na Geórgia.(16) Foi nessa região onde, em 1999, a companhia petrolífera estatal chinesa começou a construir uma grande conduta para levar o petróleo para um novo porto, em Port Sudan. De Port Sudan era embarcado para alimentar o crescimento económico da China.

Nem a descoberta de enormes reservas de petróleo em Darfur, nem o facto de que Cartum havia concedido  amplos direitos de exploração à companhia estatal de petróleo da China, foram mencionados em declarações do governo dos EUA ou na comunicação mediática americana. Nem Washington mencionou que, secretamente, tinha fornecido armas a Idriss Deby, o ditador do vizinho Chade, e  que encorajava Deby a lançar ataques militares, em Darfur.

Depois Washington responsabilizou Deby pelos ataque em Cartum, declarando que faziam parte de um ‘genocídio’ sistemático do Sudão contra os povos cristãos de Darfur. Como será demonstrado, a alegação de genocídio foi uma grande charada orquestrada, outro exercício de uma nova ofensiva americana de ‘direitos humanos’, tão brutal, violenta e impulsionada pelo petróleo, como a Operação Choque e Terror, no Iraque. (17)

A concentração da atenção dos EUA em Darfur, uma parte proibida ressequida pelo sol, no sul do Sudão, exemplifica a nova Guerra Fria do Pentágono, pela qual a China, devido à extrema necessidade de petróleo para alimentar o seu crescimento, levou Pequim a embarcar numa política agressiva - ironicamente – da diplomacia do dólar.

Com mais de 1,8 trilião de dólares, principalmente em reservas de dólares dos EUA no Banco Nacional Popular da China, a partir de excedentes comerciais de exportação, Pequim estava activamente empenhada na geopolítica do petróleo. A África foi um dos principais alvos da sua procura de petróleo. Em África, a região central entre o Sudão e o Chade era uma prioridade para os EUA, porque era uma região de vastos reservatórios inexplorados de petróleo.

Em 2007, a China estava a extrair de África, cerca de 30% da suas importações de petróleo bruto - era claramente o motivo para a extraordinária série de iniciativas diplomáticas da China, que deixaram Washington furioso.

A Diplomacia Económica Eficiente de Pequim

O governo de Pequim começou a usar créditos em dólares para obter acesso à vasta riqueza de matérias primas de África, deixando o jogo típico de controlo de Washington, por meio do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) fora de questão. Quem precisava do doloroso remédio do FMI, quando a China dava condições fáceis e construía estradas e escolas?

Em Novembro de 2007, quando Pequim recebeu a sua cimeira extraordinária, a China, literalmente, lançou a passadeira vermelha a 43 chefes de Estado africanos. Entre eles, estavam incluídos os dirigentes da Argélia, da Nigéria, do Mali, de Angola, da República Centro-Africana, da Zâmbia e da África do Sul.

A China tinha acabado de concluir um acordo de petróleo que a ligava à Nigéria e à África do Sul, duas das maiores nações do continente. A Corporação Nacional de Petróleo Offshore da China (CNOOC) iria extrair petróleo da Nigéria através de um consórcio, que também incluía a South African Petroleum Co, dando acesso à China, a cerca de 175.000 barris por dia, em 2008. Foi um acordo de 2,27 biliões de dólares, que deu à CNOOC, controlada pelo Estado, 45 % de participação de um grande campo de petróleo off-shore, na Nigéria.

Anteriormente, Washington considerava a Nigéria como sendo um activo das grandes empresas petrolíferas anglo-americanas, ExxonMobil, Shell e Chevron.

A China foi muito generosa a dispensar ajuda a alguns dos Estados devedores mais pobres de África; fê-lo através de empréstimos em condições favoráveis sem juros, ou como concessões definitivas. Os empréstimos foram para infraestruturas, que incluíam rodovias, hospitais e escolas - em contraste com as exigências brutais de austeridade do FMI e do Banco Mundial. Em 2006, a China destinou mais de 8 biliões de dólares para a Nigéria, Angola e Moçambique. Entretanto,o Gana estava a negociar um empréstimo chinês de electrificação no montante de 1,2 biliões de dólares.

Em contraste, o Banco Mundial emprestou apenas 2,3 biliões de dólares para toda a África subsariana. Ao contrário do Banco Mundial, que é, de facto,um braço da política económica externa dos EUA, a China, sabiamente, não impôs nenhuma garantia aos seus empréstimos.

A diplomacia chinesa relacionada ao petróleo em África, conduziu à acusação bizarra de Washington, de que Pequim estava a tentar “garantir o petróleo nas fontes”, (18) algo com que a política externa de Washington estava preocupada há, pelo menos, um século. Nenhuma fonte de petróleo foi mais o centro da atenção do conflito petrolífero China-EUA do que o Sudão, devidos às vastas reservas de Darfur.

A Riqueza de Petróleo do Sudão

A Companhia Nacional de Petróleo da China (CNPC) tornou-se o maior investidor estrangeiro no Sudão, com cerca de 5 biliões de  dólares em desenvolvimento de campos de petróleo. Desde 1999, a China investiu pelo menos 15 biliões de dólares no Sudão. É co-proprietária com o governo sudanês, de 50% de uma refinaria de petróleo perto de Cartum. Os campos de petróleo estavam concentrados no sul, local de uma longa guerra civil - uma guerra civil secretamente financiada, em parte, pelos Estados Unidos, para dividir o sul do Sudão, rico em petróleo, do norte islâmico de Cartum.

A CNPC construiu um oleoducto desde o sul do Sudão para um novo terminal em Port Sudan, no Mar Vermelho, onde o petróleo era carregado em petroleiros com destino à China. Em 2006, o Sudão tornou-se na quarta maior fonte de petróleo estrangeiro da China; em 2007, 8% do petróleo da China provinha do sul do Sudão. A China comprava de 65 a 80% da produção de 500.000 barris/dia, do Sudão.

Em 2006, a China superou o Japão como segundo maior importador mundial de petróleo, depois dos Estados Unidos, importando 6,5 milhões de barris por dia de ouro negro. Com a procura do petróleo a crescer cerca de 30% ao ano, a China ultrapassaria claramente, em poucos anos, os EUA na procura de importação de petróleo. Essa realidade foi a força motriz por trás da política externa de Pequim em África, bem como a estratégia de combate do Pentágono através do AFRICOM, e a campanha de ‘genocídio’ do Departamento de Estado, no Darfur.


O Jogo do Genocídeo de Darfur  


A CNPC da China detinha os direitos do "Bloco 6", que ocupava a região sudanesa de Darfur, perto da fronteira com o Chade e a República Centro-Africana. Em Abril de 2005, quando o Sudão anunciou que havia encontrado petróleo no sul de Darfur, estimou-se que seria capaz de bombear 500 mil barris por dia quando desenvolvido. A imprensa mundial esqueceu-se de relatar esse fato vital ao discutir o conflito de Darfur que se desenvolveu posteriormente.

O genocídio era o tema preferido e Washington era o maestro da orquestra. Curiosamente, enquanto todos os observadores neutros reconheceram que Darfur tinha visto um deslocamento e miséria humana, enorme e trágico, com dezenas de milhares ou até mesmo 300.000 mortes nos últimos anos, somente Washington e as ONGs próximas  usaram a carga emocional do termo ‘genocídio’ para descrever a situação no Darfur. (19)

Se os EUA conseguissem a aceitação popular da acusação de genocídio, ela abriria a possibilidade de usá-la como pretexto para intervenção drástica de mudança de regime pela NATO - isto é, Washington - nos assuntos soberanos do Sudão e, claro, e nas suas relações de petróleo com a China.

O Ministro da Informação do Sudão, Abdel Basit Sabdarat, disse ao Los Angeles Times em 2005, que os EUA pressionaram Cartum para limitar as suas ligações com as companhias petrolíferas chinesas. “Mas recusamos tais pressões”, disse ele. “A nossa parceria com a China é estratégica. Não podemos simplesmente dissolvê-la porque os americanos nos pediram que o fizessemos”. (20)

Ao fracassar na sua tentativa de pressionar o Sudão para romper os laços com a China, Washington virou directamente os direitos humanos e outras armas contra Cartum. Lançaram uma campanha impressionante para ‘salvar Darfur’. O tema do genocídio estava a ser usado, com o apoio de estrelas de Hollywood como George Clooney, para orquestrar o caso para uma ocupação, de facto, da NATO na região. Sem surpresa, o governo sudanês recusou educadamente aceitar o ataque à sua soberania.

O governo dos EUA usou repetidamente o termo ‘genocídio’ em referência a Darfur. Foi o único governo a fazê-lo. A Secretária de Estado Adjunta dos EUA, Ellen Sauerbrey, Chefe do Departamento da População, dos Refugiados e da Migração, disse, durante uma entrevista online ao USINFO, em Novembro de 2006: “O actual genocídio em Darfur, no Sudão - uma violação grosseira dos direitos humanos - está entre as principais questões internacionais de interesse para os EUA”.(21) A Administração Bush insistia que o genocídio estava a acontecer em Darfur, desde 2003, apesar do facto de que uma missão da ONU, de cinco pessoas liderada pelo juiz italiano Antonio Cassese, relatar em 2004 que, embora estivessem a ser cometidos ‘graves abusos dos direitos humanos’, o genocídio não tinha sido consumado em Darfur. Portanto, requereu julgamentos de crimes de guerra.(22)

Comerciantes da Morte  

Os Estados Unidos, actuando através dos seus representantes no Chade, Eritreia e Estados vizinhos, treinaram e armaram o Exército de Libertação do Povo do Sudão (SPLA). Um indivíduo, chamado John Garang, formado na Escola de Forças Especiais das Américas dos EUA, em Fort Benning, na Geórgia, dirigiu o SPLA até à sua morte, em Julho de 2005.(23)

Ao espalhar armas, primeiro no sudeste do Sudão e depois, desde a descoberta do petróleo em Darfur, naquela região, Washington alimentou os conflitos que levaram dezenas de milhares de pessoas à morte e vários milhões de pessoas que foram expulsas das suas casas. A Eritreia, um Estado cliente de facto dos EUA, recebeu e apoiou o SPLA, o grupo de oposição NDA, e tanto os rebeldes da Frente Oriental como os de Darfur.

Na região de Darfur, no Sudão, dois grupos rebeldes - o Movimento Justiça e Igualdade (JEM) e o Exército de Libertação do Sudão (SLA) estavam a lutar contra o governo de Cartum, do Presidente Omar al-Bashir.

Em Fevereiro de 2003, o SLA, supostamente com armas encobertas por intermédio de procuradores do Pentágono, lançou ataques a posições do governo sudanês na região de Darfur.(24) O Secretário Geral do SLA, Minni Arkou Minnawi, pediu a luta armada, acusando o governo de ignorar Darfur. O objectivo do SLA era criar um Sudão democrático unido.(25) Por outras palavras,  mudança de regime em Cartum.

O Senado dos EUA adoptou uma resolução, em Fevereiro de 2006, que solicitava tropas da NATO em Darfur, bem como uma força de paz da ONU mais forte, com um mandato robusto. Um mês depois, o Presidente George W. Bush pedia forças adicionais da NATO, em Darfur.

Genocídeo, Ou Petróleo?

Entretanto, o Pentágono estava ocupado a treinar oficiais militares africanos nos Estados Unidos, assim como treinou oficiais latino-americanos e os seus esquadrões da morte, durante décadas. O seu programa de Educação e Formação Militar Internacional recrutou oficiais militares do Chade, Etiópia, Eritreia, Camarões e da República Centro-Africana.

Muitas das armas que alimentaram a matança, em Darfur e no sul, foram trazidas através de 'mercadores da morte' privados como Victor Bout, um conhecido antigo agente da KGB que, após o colapso da União Soviética, encontrou protecção e um novo lar nos Estados Unidos. Bout tinha sido acusado repetidamente de vender armas em toda a África. As autoridades do governo dos EUA, significativamente, deixaram as suas operações de venda de armas no Texas e na Florida intactas, apesar do facto de ele estar na lista dos procurados pela Interpol, por lavagem de dinheiro.

A ajuda americana ao desenvolvimento África da Subsariana, incluindo o Chade, foi diminuída drasticamente nos últimos anos, enquanto aumentou a ajuda militar. A razão era, obviamente, o petróleo e a disputa por matérias primas estratégicas. Descobriu-se que as enormes reservas de petróleo do sul do Sudão, desde o Alto Nilo à fronteira do Chade, eram conhecidas dos executivos americanos do sector petrolífero muito antes de serem conhecidas pelo governo sudanês.

O Projecto para o Sudão de 1974, da Chevron

As grandes petrolíferas americanas conheciam a vasta riqueza petrolífera do Sudão, pelo menos, desde o início dos anos 70. Em 1979, Jafaar Nimeiry, o então chefe de Estado do Sudão, rompeu relações com os soviéticos e convidou a Chevron para desenvolver a indústria petrolífera do Sudão. O Embaixador da ONU, George H. Bush, falou pessoalmente a Nimeiry sobre fotos de satélite, que indicavam petróleo no Sudão. Nimeiry mordeu a isca e convidou a Chevron. Provou-se que esta iniciativa foi um erro fatal. Desde então, as guerras sobre o petróleo do Sudão foram a consequência.

A Chevron gastou 1,2 biliões de dólares a explorar e a testar no sul do Sudão e, em 1979, encontrou grandes reservas de petróleo em Abu Jabra. Esse petróleo desencadeou o que foi designado como a segunda guerra civil do Sudão, em 1983. A Chevron foi alvo de repetidos ataques e assassinatos e suspendeu o projecto em 1984. Em 1992, a Chevron vendeu as suas concessões petrolíferas sudanesas. Então, sete anos depois, em 1999, a China começou a desenvolver os campos abandonados da Chevron, com resultados notáveis
.
Mas a Chevron não estava longe do Darfur, mesmo em 2007.

O Petróleo do Chade e a Política das Condutas

A antiga companhia petrolífera de Condoleezza Rice, a Chevron, mudou-se para o vizinho Chade, do outro lado da fronteira com a região de Darfur, no Sudão. No início de 2007, juntamente com a ExxonMobil, a Chevron concluiu um oleoducto de 3,7 biliões de dólares que transportaria 160.000 barris por dia de Doba, no centro do Chade, perto de Darfur, através dos Camarões, até Kribi, no Oceano Atlântico. O petróleo era destinado às refinarias dos EUA.

Para concretizar o oleoducto, os gigantes do petróleo dos EUA trabalharam com o ‘Presidente vitalício’ do Chade, Idriss Deby, um déspota corrupto que tinha sido acusado de facultar armas fornecidas pelos EUA aos rebeldes do Darfur. Deby aderiu à Iniciativa Pan Sahel de Washington, dirigida pelo US-European Command do Pentágono, para treinar as suas tropas para combater o ‘terrorismo islâmico’. A Iniciativa Pan Sahel, precursora do comando  AFRICOM, usou as Forças Especiais do Exército dos EUA para treinar unidades militares do Mali. Mauritânia, Níger e Chade.
Fornecido com ajuda militar dos EUA, em treino e armas e usando os seus Guardas Presidenciais de elite recrutados de Darfur, Deby lançou o ataque inicial, em 2004, que desencadeou o grande conflito em Darfur. As fronteiras entre o Chade e o Darfur são praticamente inexistentes. Deby forneceu às tropas de elite veículos todo-terreno, armamento e armas antiaéreas para ajudar os rebeldes de Darfur, que combatiam o governo de Cartum, no sudoeste do Sudão.

Assim, o apoio militar dos EUA a Deby foi a alavanca do banho de sangue em Darfur. Cartum retaliou e o desastre que se seguiu foi desencadeado com uma força total e devastadora.(26)

Então Washington e as suas ONGs entraram em plena acção, acusando Cartum de genocídio, como pretexto para trazer tropas da ONU e da NATO para os campos de petróleo de Darfur e do sul do Sudão. O petróleo e não a miséria humana, estava por trás do novo interesse de Washington em Darfur.

A campanha do ‘genocídio de Darfur’ começou, significativamente, na mesma altura em que o oleoducto Chad-Camarões da Chevron começou a fluir. Os EUA tinham, agora, uma base militar no Chade para ir atrás do petróleo de Darfur e, potencialmente, para se apoderarem das novas fontes de petróleo da China, se as tropas de manutenção da paz da NATO pudessem ser introduzidas.’

Os objectivos militares dos EUA em Darfur - e o Corno de África mais amplamente - estavam a ser servidos pelos EUA e pela NATO, para apoiar as tropas da União Africana (UA) em Darfur, a organização sucessora da Organização da Unidade Africana que incluía mais de 50 Estados africanos como membros . A NATO forneceu o apoio terrestre e aéreo às tropas da UA que foram categorizadas como ‘neutras’ e ‘forças de paz’.

No início de 2008, o Sudão estava em guerra em três frentes - contra o Uganda, contra o Chade e contra a Etiópia. Cada um desses países tinha uma significativa presença militar dos EUA, e programas militares dos EUA em andamento. A guerra no Sudão envolveu operações secretas dos EUA e facções ‘rebeldes’ treinadas pelos EUA vindas do sul do Sudão, do Chade, da Etiópia e do Uganda.

Em Maio de 2008, mercenários apoiados pelo Chade, comandados por Khalil Ibrahim, Chefe do Movimento de Justiça e Igualdade (JEM), conseguiram lançar um ataque ousado directamente na capital sudanesa, Cartum, antes de serem repelidos. O governo sudanês acusou o Chade de estar por trás da provocação.

The London Times confirmou as ligações directas entre o Chade de Deby e o JEM:

O Chade e o Sudão acusam-se, um ao outro,  de apoiar movimentos rebeldes rivais para desestabilizar os seus regimes. Embora os combatentes do JEM neguem o apoio do Chade, as suas ligações com o presidente Déby - que é da mesma tribo Zaghawa como o líder do JEM - são bem conhecidas. Em Fevereiro, as forças do JEM viajaram de Darfur para o Chade para proteger o Sr. Déby dos rebeldes que chegavam à capital, Ndjamena. Rebeldes do Chade são vistos, habitualmente, no lado sudanês da fronteira, a comprar suprimentos na capital do oeste de Darfur, El Geneina. No mês passado, o The Times viu rebeldes do Chade a falar em francês - uma revelação inadvertida em Darfur - e dirigindo livremente pelo mercado da cidade as suas carrinhas de caixa aberta.(27)

Deby Também olha para a China

O oleoducto financiado pelos EUA e pelo Banco Mundial, do Chade até à costa dos Camarões, fazia parte de um esquema muito mais grandioso de Washington para controlar as riquezas petrolíferas da África Central, do Sudão ao Golfo da Guiné. Dizia-se que o cinturão geológico tinha reservas de petróleo numa escala que rivalizaria com a região rica de petróleo, do Golfo Pérsico.

Mas o antigo amigo de Washington, Deby, do Chade, a certa altura começou a sentir-se insatisfeito com a sua pequena parcela de lucros do petróleo controlado pelos Estados Unidos. Quando ele e o seu parlamento decidiram, no início de 2006, obter mais das receitas do petróleo para financiar operações militares e reforçar o seu exército, o novo Presidente do Banco Mundial - e arquitecto da guerra no Iraque - Paul Wolfowitz, suspendeu os empréstimos ao Chade.

Em Agosto de 2006, depois de Deby ter ganho a reeleição, criou a própria companhia de petróleo do Chade, a SHT, e ameaçou expulsar a Chevron e também a Petronas da Malásia, por não pagarem os impostos exigidos. Ele exigiu uma participação de 60% do oleoducto do Chade. Finalmente, chegou a um acordo com as empresas de petróleo, mas já estavam a soprar os ventos de mudança.

Deby também enfrentava uma oposição interna crescente de um grupo rebelde do Chade, o United Front for Change, conhecido pelo seu nome em francês como FUC, que ele alegava estar a  ser financiado, secretamente, pelo Sudão. O FUC instalou-se em Darfur.

Nesta situação instável, Pequim apareceu no Chade com baldes de dinheiro de ajuda, na mão. Anteriormente, em Janeiro de 2006, o Presidente chinês, Hu Jintao, tinha feito uma visita de Estado ao Sudão e aos Camarões, além de outros Estados africanos. Durante esse ano, de facto, os líderes da China visitaram não menos de 48 Estados africanos. Tal atenção a África de um Chefe de Estado não africano, não tinha precedentes.

Em Agosto de 2006, Pequim recebeu o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade para conversações e para retomar os laços diplomáticos formais que tinham sido cortados, em 1997. A China começou a importar petróleo do Chade, bem como do Sudão.

Tendo em mente que Washington considerava Deby ‘um dos deles’, esse acontecimento não foi bem recebido em Washington.

Em Abril de 2007, o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade, Allawi, anunciou em Pequim que as negociações sobre o aumento da participação da China no desenvolvimento do petróleo do Chade estavam a “progredir bem”. Referindo-se aos termos da China para o desenvolvimento do petróleo, ele disse:

Os chineses são abertos; eles fazem parcerias em que todos ganham. Como dizem, não se trata de monopólios. São parcerias muito mais equivalentes do que aquelas a que estamos acostumados a ter.(29)

Ironicamente, a presença económica chinesa no Chade, foi mais eficiente a acalmar os combates e a reduzir o deslocação da população em Darfur do que qualquer presença das tropas da União Africana ou da ONU, jamais poderiam conseguir. Isto não era bem-vindo para algumas pessoas em Washington e na sede da Chevron, pois significava que as empresas de petróleo dos EUA não conseguiriam garantir o petróleo.

Chade e Darfur faziam parte de um esforço chinês significativo para assegurar o petróleo na fonte, em toda a África. O petróleo - ou, mais precisamente, o controlo do petróleo nas suas fontes - também foi o factor primordial que determinou a política dos EUA em África, à medida que a actividade da China se expandia.

O interesse de George W. Bush em África, incluía uma nova base militar dos EUA em São Tomé e Príncipe, a 240 km do Golfo da Guiné, da qual poderia controlar os campos de petróleo de Angola no sul, até à  República Democrática do Congo, Gabão e Guiné Equatorial. Camarões e Nigéria.(30) Aquela era exactamente a mesma área em que a China também concentrara a sua actividade diplomática e de investimento.

 “O petróleo da África Ocidental tornou-se de interesse estratégico nacional para nós”, afirmou o Secretário de Estado Adjunto dos EUA para a África, Walter Kansteiner, em 2002.(31)


As acções dos Estados Unidos, em Darfur e no Chade, eram extensões da política do Iraque, mas através de outros meios - em vez de agressão militar directa, um inflamar insensível de violência interna. Mas o controlo do petróleo - todo o petróleo, em toda a parte - era o objectivo. A China estava a desafiar esse controlo ‘em toda a parte’, especialmente em África. Foi uma Nova Guerra Fria não declarada, mas muito real - sobre o petróleo.

A seguir:

Tibete: É Libertado um Velho Activo da CIA 

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

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By Larry Romanoff

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BRUTALITY

BRUTALITY IN ACTION

AND NO ONE REACTS AGAINST AND OPPOSES IT!!!....

BRUTALIDADE EM ACÇÃO

E NINGUÉM REAJE CONTRA ELA E SE OPÕE!!!...

https://twitter.com/backtolife_2023/status/1589485984361873408?s=20&t=7vdffgzpUFi2yeU4FxCHng

 



MOON OF SHANGHAI

MOON OF SHANGHAI
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By Larry Romanoff, May 27, 2021

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Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na manhã do dia 24 de Fevereiro de 2022

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, Tradução em português




Presidente da Rússia, Vladimir Putin: Cidadãos da Rússia, Amigos,

Considero ser necessário falar hoje, de novo, sobre os trágicos acontecimentos em Donbass e sobre os aspectos mais importantes de garantir a segurança da Rússia.

Começarei com o que disse no meu discurso de 21 de Fevereiro de 2022. Falei sobre as nossas maiores responsabilidades e preocupações e sobre as ameaças fundamentais que os irresponsáveis políticos ocidentais criaram à Rússia de forma continuada, com rudeza e sem cerimónias, de ano para ano. Refiro-me à expansão da NATO para Leste, que está a aproximar cada vez mais as suas infraestruturas militares da fronteira russa.

É um facto que, durante os últimos 30 anos, temos tentado pacientemente chegar a um acordo com os principais países NATO, relativamente aos princípios de uma segurança igual e indivisível, na Europa. Em resposta às nossas propostas, enfrentámos invariavelmente, ou engano cínico e mentiras, ou tentativas de pressão e de chantagem, enquanto a aliança do Atlântico Norte continuou a expandir-se, apesar dos nossos protestos e preocupações. A sua máquina militar está em movimento e, como disse, aproxima-se da nossa fronteira.

Porque é que isto está a acontecer? De onde veio esta forma insolente de falar que atinge o máximo do seu excepcionalismo, infalibilidade e permissividade? Qual é a explicação para esta atitude de desprezo e desdém pelos nossos interesses e exigências absolutamente legítimas?

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ARRIVING IN CHINA

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APPEAL TO THE LEADERS OF THE NINE NUCLEAR WEAPONS’ STATES

(China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, Russia, the United Kingdom and the United States)

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LARRY ROMANOFF on CORONAVIRUS

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J. Bacque

20 questions to Putin

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.


The President of Russia delivered the Address to the Federal Assembly. The ceremony took place at the Manezh Central Exhibition Hall.

January 15, 2020

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Joint news conference following a Normandy format summit

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Joint news conference following the Normandy format summit.

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